sexta-feira, 23 de junho de 2017

GRACILIANO RAMOS


                                             Trabalho  dos alunos Bruno e Vinicius

 Graciliano ramos

Descrição do livro

Caetés – Primeiro romance de Graciliano Ramos, Caetés foi publicado inicialmente em 1933. João Valério, o personagem principal, introvertido e fantasioso, apaixona-se por Luisa, mulher de Adrião, dono da firma comercial, onde trabalha. O caso amoroso é denunciado por uma carta anônima, levando o marido traído ao suicídio. Arrependido, João Valério afasta-se de Luisa, continuando, porém, como sócio da firma.

Descrição do livro

Garranchos é uma reunião de 81 textos inéditos em livro de Graciliano Ramos, produzidos pelo escritor alagoano em diferentes momentos de sua trajetória artística, intelectual e política, abrangendo um período que vai desde meados dos anos 1910 até o início da década de 1950. Nesse conjunto encontram-se crônicas, epigramas, artigos de crítica literária, discursos políticos, cartas publicadas na imprensa, o primeiro ato de uma peça de teatro, além de um conto juvenil intitulado O Ladrão, datado de julho de 1915, entre outras valiosas revelações descobertas em acervos de todo o país.



Descrição do livro

Este volume reúne três livros do autor – ‘A terra dos meninos pelados’, ‘Histórias de Alexandre’ e ‘Pequena história da República’. O primeiro é uma narrativa para crianças, e os dois últimos são destinados ao público juvenil.


Descrição do livro

Memórias do cárcere é o testemunho de Graciliano Ramos sobre a prisão a que foi submetido durante o Estado Novo. Uma narrativa amarga de alguém que foi torturado, viveu em porões imundos e sofreu privações provocadas por um regime ditatorial.
No livro, Graciliano descreve a companhia dos mais variados tipos encontrados entre os presos políticos: descreve, entre outros acontecimentos, a entrega de Olga Benário para a Gestapo, insinua as sessões de tortura aplicadas a Rodolfo Ghioldi e relata um encontro com Epifrânio Guilhermino, único sujeito a assassinar um legalista no levante comunista do Rio Grande do Norte.
Durante a prisão, diversas vezes Graciliano destrói ou afirma destruir as anotações que poderiam lhe ajudar a compor uma obra mais ampla. Também dá importância ao sentimento de náusea causado pela imundíce das cadeias, chegando a ficar sem alimentação por vários dias, em virtude do asco.
Da cadeia, Graciliano faz comentários sobre a feitura e a publicação de Angústia, uma de suas melhores obras.

Descrição do livro

Defrontado consigo mesmo e suas lembranças, no declínio de um atribulado percurso de vida, Paulo Honório, que chegara a ser um poderoso fazendeiro do sertão alagoano, conta a sua história. E o que nos fica é a figura de um homem simplório, perplexo diante da complexidade da existência sobre a qual lutou, sempre, para se manter no papel de protagonista, e que teve entretanto suas ações voltadas contra si mesmo. É o perfil de um homem envolvido quase instintivamente no jogo de poder, na arriscada aposta da lei do mais forte, e para quem o triunfo rende apenas o vazio e o abandono. Ao final, Paulo Honório deixa de lado o que conquistou, oprimido pela constatação de que perdeu justamente o que poderia humanizar sua vida, inclusive sua mulher, Heloísa, a quem se culpa, no fundo, por ter destruído. O que escapou a Paulo Honório foi a capacidade de manter o que lhe poderia despertar a aptidão para amar. A par da elaborada teia existencial desenvolvida ao longo da trama – pelos conflitos entre as visões de mundo incorporadas pelos personagens – destaca-se um texto riquíssimo, principalmente nas falas de Paulo Honório, construído em metáforas surpreendentes, embora disfarçadas pela concretude das palavras. Ciúme, solidão… Não há sínteses satisfatórias para um romance como este, de linhagem genuinamente machadiana, em que a alma dos personagens se expõe com tanta crueza e exatidão. São Bernardo é a obra que projetou Graciliano Ramos como um dos maiores escritores brasileiros.

Descrição do livro

O que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro. Apesar desse sentimento de transbordante solidariedade e compaixão com que a narrativa acompanha a miúda saga do vaqueiro Fabiano e sua gente, o autor contou: “Procurei auscultar a alma do ser rude e quase primitivo que mora na zona mais recuada do sertão… os meus personagens são quase selvagens… pesquisa que os escritores regionalistas não fazem e nem mesmo podem fazer …porque comumente não são familiares com o ambiente que descrevem…Fiz o livrinho sem paisagens, sem diálogos. E sem amor. A minha gente, quase muda, vive numa casa velha de fazenda. As pessoas adultas, preocupadas com o estômago, não tem tempo de abraçar-se. Até a cachorra [Baleia] é uma criatura decente, porque na vizinhança não existem galãs caninos”. VIDAS SECAS é o livro em que Graciliano, visto como antipoético e anti-sonhador por excelência, consegue atingir, com o rigor do texto que tanto prezava, um estado maior de poesia.
  

Descrição do livro

Alexandre é um “contador de causos” do sertão nordestino. É meio caçador, meio vaqueiro, alto, magro, já velho e com um olho torto. Nas divertidas histórias deste livro, o personagem narra fatos verídicos, sempre primando pela honestidade.   

Descrição do livro

Havia um menino diferente dos outros meninos. Tinha o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada.
Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros pensavam que ele estava malucando. Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro azul.

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