quinta-feira, 13 de abril de 2017

ERIC HOBSBAWM

Trabalho da aluna Carolina Silva Lombardi 9B




Eric Hobsbawm foi um dos principais intérpretes da era moderna. Falecido em 2012, ele deixou uma obra vasta capaz de dar sentido a um conjunto importante de transformações políticas e sociais, da Revolução Francesa aos dias de hoje. Os 22 textos reunidos em “Tempos Fraturados” são reflexões abrangentes sobre arte e política que ecoam algumas de suas obras clássicas, como A era dos extremos e Sobre história. Em ensaios inéditos, resenhas sobre livros de ciência e economia ou conferências em festivais literários, o autor acompanha o florescimento da belle époque, as vertentes do capitalismo moderno na Europa e nos Estados Unidos, a consolidação da sociedade de consumo. Não há aspecto relevante da cultura burguesa que ele não tenha examinado com brilho e elegância. O rumo das artes na atualidade, cultura e política na virada no milênio, Karl Kraus, os judeus e a vida intelectual, economia, ciência, art nouveau, arte pop, caubóis, religião, todos são temas abordados no livro. A coletânea, finalizada pouco antes da morte do autor, reúne em sua maioria textos escritos a partir dos anos 1990. É o caso de “Os intelectuais: papel, função e paradoxo”, de 2011, que lamenta o desaparecimento do intelectual público: nos dias que correm, argumenta Hobsbawm, eles não têm como fazer frente a Bono Vox. É também o caso de “A perspectiva da religião pública”, publicado pela primeira vez, que discute a religião no século xx como força política, em oposição ao papel que já exerceu como força intelectual. Mas talvez o texto mais surpreendente da coletânea seja “O caubói americano: um mito internacional?”. A partir de um tema do imaginário pop, o historiador discute como uma subclasse empobrecida da região rural americana pôde dar origem a um símbolo de identificação nacional, fato que não se repetiu em outros países. Tempos fraturados é um testamento à altura do autor, um dos mais brilhantes intelectuais do século XX.







Eric Hobsbawm foi um dos principais intérpretes da era moderna. Falecido em 2012, ele deixou uma obra vasta capaz de dar sentido a um conjunto importante de transformações políticas e sociais, da Revolução Francesa aos dias de hoje. Os 22 textos reunidos em “Tempos Fraturados” são reflexões abrangentes sobre arte e política que ecoam algumas de suas obras clássicas, como A era dos extremos e Sobre história. Em ensaios inéditos, resenhas sobre livros de ciência e economia ou conferências em festivais literários, o autor acompanha o florescimento da belle époque, as vertentes do capitalismo moderno na Europa e nos Estados Unidos, a consolidação da sociedade de consumo. Não há aspecto relevante da cultura burguesa que ele não tenha examinado com brilho e elegância. O rumo das artes na atualidade, cultura e política na virada no milênio, Karl Kraus, os judeus e a vida intelectual, economia, ciência, art nouveau, arte pop, caubóis, religião, todos são temas abordados no livro. A coletânea, finalizada pouco antes da morte do autor, reúne em sua maioria textos escritos a partir dos anos 1990. É o caso de “Os intelectuais: papel, função e paradoxo”, de 2011, que lamenta o desaparecimento do intelectual público: nos dias que correm, argumenta Hobsbawm, eles não têm como fazer frente a Bono Vox. É também o caso de “A perspectiva da religião pública”, publicado pela primeira vez, que discute a religião no século xx como força política, em oposição ao papel que já exerceu como força intelectual. Mas talvez o texto mais surpreendente da coletânea seja “O caubói americano: um mito internacional?”. A partir de um tema do imaginário pop, o historiador discute como uma subclasse empobrecida da região rural americana pôde dar origem a um símbolo de identificação nacional, fato que não se repetiu em outros países. Tempos fraturados é um testamento à altura do autor, um dos mais brilhantes intelectuais do século XX.





Como demonstram os prefácios, artigos, conferências e ensaios reunidos em Como mudar o mundo, a militância política de Eric Hobsbawm tem convivido de modo fecundo com sua consagrada produção intelectual. Numa coletânea que abrange décadas de intensa proximidade com a obra de Karl Marx (1818-83) e a tradição marxista, o historiador britânico reafirma a atualidade das reflexões sobre o capitalismo realizadas pelo filósofo, sociólogo e jornalista alemão – e seu colaborador, Friedrich Engels (1820-95) – a partir da década de 1840.O livro consiste numa espécie de tributo à influência de Marx sobre Hobsbawm, algo visível ao longo de toda sua trajetória acadêmica e política. Firmemente estabelecidas desde 1931, quando ingressou ainda adolescente numa liga de jovens comunistas em Berlim, as simpatias ideológicas do historiador não comprometem, contudo, a lucidez da sua interpretação dos trágicos erros cometidos ao longo do século XX em nome das ideias do autor de O Capital.

A primeira parte de Como mudar o mundo é dedicada ao estudo das condições de produção e recepção dos textos fundadores do marxismo, como o Manifesto do partido comunista, os Grundrisse e A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. Hobsbawm aponta os antecedentes históricos do pensamento marxiano em diversos autores, destacando, contudo, sua originalidade na interpretação global da sociedade capitalista e de suas contradições atuais.
Na segunda parte, o autor analisa a história do marxismo a partir da década de 1890 (depois da morte de Engels), destacando sua trajetória inicial entre os sindicatos operários, o crescimento dos partidos social-democratas europeus, a luta antifascista entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, e a influência do marxismo na obra de intelectuais do pós-guerra e nos regimes comunistas da Europa e da Ásia. O pensador italiano Antonio Gramsci e sua intervenção no debate marxista são objeto de dois capítulo










A Era dos Extremos – Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores da atualidade, dá seu testemunho sobre o século XX: “Meu tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este livro”, diz ele na abertura, “por isso até agora me abstive de falar sobre ele”. Neste livro fascinante, porém, ele abandona seu silêncio voluntário para contar, em linguagem simples e envolvente, a história da “era das ilusões perdidas.









A Era dos Extremos – Eric Hobsbawm, um dos maiores historiadores da atualidade, dá seu testemunho sobre o século XX: “Meu tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este livro”, diz ele na abertura, “por isso até agora me abstive de falar sobre ele”. Neste livro fascinante, porém, ele abandona seu silêncio voluntário para contar, em linguagem simples e envolvente, a história da “era das ilusões perdidas”.









Hobsbawn mostra, neste livro, como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa abriram o caminho para a renascença das ciências, da filosofia, da religião e das artes; mas não conseguiram resolver os impasses criados pelas fortes contradições sociais, que transformaram este período numa conturbada fase de movimentos revolucionários.




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