quarta-feira, 24 de maio de 2017

JOSÈ DE ALENCAR


ALUNAS; Maria Eduarda e Manuela


Descrição do livro


José de Alencar, um dos grandes patriarcas da literatura brasileira, pelo volume e mensagem de sua obra, deu à ficção produzida no século XIX, um tratamento monumental. Escritor romântico, enfocou os mais importantes aspectos da nossa realidade: o índio e o branco; a cidade e o campo; o sertão e o litoral. A presente obra, que lhe granjeou popularidade ao ser lançado em folhetim, era lido avidamente, até nas ruas, à luz dos lampiões. O romance conta a história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci, tendo como cenário o Brasil do século XVII.


 


Descrição do livro

Escrito de um fôlego só, em maio de 1873, “Como e por que sou escritor” é um ensaio de autobiografia intelectual. Quem ler esse opúsculo, aprenderá muito sobre a personalidade “taciturna e concentrada” do escritor cearense: de onde saíram seus personagens e as idéias para histórias que marcaram a história literária do Brasil na época romântica. Alencar conta os principais acontecimentos de sua formação, com desprendimento e em prosa concisa pouco usual em sua obra de ficção. Ali ficamos sabendo como o jovem cearense iniciou seu interesse por literatura, de que forma seu pai, o senador José Martiniano de Alencar, o influenciou e que livros o marcaram. Muito cedo, Alencar leu Dumas, Balzac e Cooper. Quando trocou o Ceará pela Faculdade de Direito em São Paulo, o jovem acadêmico não “byronizou”, como diziam os estudantes do Largo de S. Francisco sobre adotar a estética pessimista e aventureira do Lord Byron. Preferiu se formar e praticar uma prosa menos fantástica. Ao longo de sua carreira superprodutiva, Alencar demonstrou coerência ao projetar uma obra que retratava a realidade brasileira. Tudo isso está em sua auto-análise.



Descrição do livro






Esta obra monumental, composta por quatro volumes, é uma das mais importantes obras publicadas no Brasil no século XX. O jornal Folha de São Paulo, ao findar o século passado, reuniu vários especialistas para escolher as cem melhores obras de não-ficção do século XX. A História da literatura ocidental de Carpeaux alcançou o 18 lugar. É uma obra fundamental da bibliografia literária e da cultura brasileira. Vários estudiosos a ela se acercaram não apenas para conhecer a fundo o percurso de homens, livros, movimentos literários, mas também para compreender a história das idéias no mundo ocidental. Só como compêndio da literatura universal já justificaria sua terceira edição, com acréscimos e dados informativos que não compunham as outras edições. É que a História da literatura ocidental é um dos livros para entender um dos teóricos da civilização brasileira que foi o austro-brasileiro Otto Maria Carpeaux. No primeiro volume de sua História da Literatura Ocidental, Carpeaux parte da Antiguidade greco-latina, passa pelas expressões literárias da Idade Média e analisa o Renascimento e a Reforma. No segundo volume, o autor desta obra, que Carlos Drummond chamou “livro-chave essencial: a cada página suscita um problema, desvenda um significado, abre um caminho”, faz a exegese do Barroco e do Classicismo no mundo ocidental. Aqui estão analisados a poesia, o teatro, a epopéia e o romance picaresco, entre outros temas e autores, como Cervantes, Góngora, Shakespeare e Molière. Ainda no segundo volume, continua o estudo do neobarroco, o Classicismo racionalista, o pré-romantismo, os enciclopedistas e o que chama de O Último Classicismo (Classicismo Alemão, Alfieri, Chénier, Jane Austen). O terceiro tomo refere-se à literatura do Romantismo até nossos dias. Um diversificado e denso estudo sobre as causas sociais e estéticas do Romantismo. Os grandes autores do período foram acuradamente estudados (um elenco incomparável e uma hermenêutica rigorosa). Nele também está incluído o nosso Romantismo com substancial contribuição para entendimento de autores brasileiros como José de Alencar, Castro Alves, Álvares de Azevedo e até mesmo o Machado de Assis da sua primeira fase, cunhada de romântica. Ainda neste terceiro volume, estão o Realismo e o Naturalismo e seu espírito de época. Balzac, Machado, Eça, Tolstói, Zola, Dostoiévski, Melville, Baudelaire, e mais Aluísio Azevedo, Augusto dos Anjos, Graça Aranha e Mário de Andrade, entre tantos autores, aqui são estudados para expressar um período de grande transformação social com o aparecimento do marxismo e das lutas sociais mais politizadas. O último e quarto volume traz extensa análise sobre a atmosfera intelectual, social e literária do fin du siècle e o surgimento do Simbolismo e aquilo que o autor chama de “A época do equilíbrio europeu”. E, por fim, envereda pelas vanguardas do século XX e faz esboço das tendências contemporâneas. Carpeaux encerra assim sua obra monumental, grandiosa não somente pela extensão e abrangência de autores e estilos de época, mas também pela verticalidade com que analisa e aprofunda cada época, autor e assunto. “Uma obra monumental”, classificou o escritor Herberto Sales, seu primeiro editor. Elogiado por Antonio Candido, Carlos Drummond de Andrade, Álvaro Lins, Aurélio Buarque de Holanda e inúmeros outros intelectuais e escritores, a História da literatura ocidental, de Otto Maria Carpeaux, é obra definitiva, enciclopédica e multidisciplinar que deve fazer parte de toda biblioteca que leva este nome.


       

                                             

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EU SOU MALALA

  MALALA YOUSAFZAI Descrição do livro Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-...