sexta-feira, 26 de maio de 2017

EUCLIDES DA CUNHA

TRABALHO DA ALUNA ANTÕNIA VITÓRIA COSTA BAPTISTA 9B



Descrição do livro

Desbravador, consciência rebelde em conflito entre ciência e arte, entre pesquisa e denúncia, Euclides da Cunha trouxe para o primeiro plano, para o centro de sua obra, o homem do interior do Brasil. Seu interesse pela Amazônia leva-o a ser nomeado chefe da missão exploradora do Alto Purus, o que lhe ofereceu material para ‘À Margem da História’ (1909), publicado postumamente. O volume é a reunião de artigos publicados em revistas e jornais da época.








Descrição do livro

Considerada uma das obras-primas da literatura brasileira, descreve as batalhas entre os homens liderados por Antonio Conselheiro e o exército brasileiro, de acordo com a visão de Euclides da Cunha. Com seu apurado estilo jornalístico-épico, traça um retrato dos elementos que compõem a guerra de Canudos: a Terra, o Homem e a Guerra. Euclides da Cunha foi o único jornalista que atentou para a valentia dos jagunços.









Descrição do livro

Contrastes e Confrontos”: Trata-se de uma coletânea de artigos saídos em sua maioria, originalmente, na imprensa. Foram escritos por volta de 1904 e organizados por um editor de Portugal. Entre os vários artigos há alguns de grande interesse: “Plano de uma Cruzada”: o tema desse artigo é a seca.
Vemos um Euclides preocupado com a ecologia. Ele critica a nossa incapacidade criadora de combater a seca, principalmente por ser um fenômeno previsível. “As secas do extremo norte delatam impressionadoramente, a nossa imprevidência, embora sejam o único fato de toda a nossa vida nacional ao qual se possa aplicar o princípio da previsão”.
Euclides apresenta várias sugestões que formariam um plano estratégico desta cruzada contra o deserto. Sugeriu “a açudada largamente disseminada” – em virtude dos vales e aproveitando as corredeiras das montanhas que a própria erosão transformou em grandes covas; “a arborização em vasta escala” com vegetais que sejam apropriados para aquele clima rude do sertão; “as estradas de ferro de traçados adrede dispostos ao deslocamento rápido das gentes flageladas”; “os poços artesianos, nos pontos em que a estrutura granítica do solo não apresentar dificuldades insuperáveis”.
As soluções apresentadas por Euclides da Cunha mostram que ele tinha profundo conhecimento do que falava e era muito interessado nesses assuntos.
Num outro artigo do livro “Contrastes e Confrontos”, “Fazedores de Desertos”, vemos também a preocupação de Euclides da Cunha, isso em 1904, com o problema da seca e da ecologia. Critica o desmatamento, a queimada de árvores para obtenção de combustível único das nossas locomotivas. Euclides critica a ação devastadora do homem que não se preocupa com o mundo em que vive.
Vemos sua posição neste trecho “Temos sido um agente nefasto e um elemento de antagonismo terrivelmente bárbaro da própria natureza que nos rodeia”.
Outro artigo que merece destaque é “Um Velho Problema” – artigo escrito a 1º de maio de 1904 a propósito do Dia do Trabalho. Disserta ele sobre questões trabalhistas; fala sobre o capital, o trabalho, a produção, o uso da terra e, numa época em que ninguém tinha coragem de abordar o assunto. Ele afirma: “A força única da produção é o trabalho. A terra, as máquinas, o capital não produzem sem o braço do operário”. É, portanto, um artigo que aborda questões sociais e defende o direito de greve do trabalhador.
Muitos outros assuntos ainda foram tratados por Euclides da Cunha em “Contrastes e Confrontos”.









Nenhum comentário:

Postar um comentário

EU SOU MALALA

  MALALA YOUSAFZAI Descrição do livro Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-...